Essa lua que sobe
imponente ao céu.
Acompanhada do pipocar das estrelas,
que surgem ao meu olhar,
uma após a outra.
E os pássaros que ensaiam
uma espécie de sinfonia de despedida,
tendo o canto das cigarras como maestro.
É o apagar das luzes,
ganhando novas cores com
a chegada do entardecer.
Mas, aqui dentro,
essa minha intensidade
também se transforma.
Como se o meu copo
nunca esvaziasse.
Como se eu me tornasse
a conseqüência das
suas causas.
Como se a minha vida
não durasse mais
que 24 horas.
Como se hoje fosse
o nosso último beijo.
Como se agora esses
fossem os meus últimos
e reveladores versos...
Ao som de: “Mestre Vitalino”, Quinteto Violado + “Se o caso é chorar”, Tom Zé + “Revelação”, Fagner
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