sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Uma despedida

Essa lua que sobe
imponente ao céu.

Acompanhada do pipocar das estrelas,
que surgem ao meu olhar,
uma após a outra.

E os pássaros que ensaiam
uma espécie de sinfonia de despedida,
tendo o canto das cigarras como maestro.

É o apagar das luzes,
ganhando novas cores com
a chegada do entardecer.

Mas, aqui dentro,
essa minha intensidade
também se transforma.

Como se o meu copo
nunca esvaziasse.

Como se eu me tornasse
a conseqüência das
suas causas.

Como se a minha vida
não durasse mais
que 24 horas.

Como se hoje fosse
o nosso último beijo.

Como se agora esses
fossem os meus últimos
e reveladores versos...

Ao som de: “Mestre Vitalino”, Quinteto Violado + “Se o caso é chorar”, Tom Zé + “Revelação”, Fagner

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