quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Sou fraco, sou forte

Eu ando na corda bamba.
Alegria e tristeza.
Medo e coragem.
Desilusão e esperança.
Fé e descrença.
Noite e dia.

Eu atravesso no sinal verde.
E aprendi, finalmente, como
desprender meu espírito deste corpo
em contagem regressiva
da decomposição.

Eu choro para sorrir e
acordo para sonhar.
Meu desafio está no tempo presente.
Sabendo que a solidão
está guardada para o futuro e
a esperança no passado.

Eu desanuvio em prosa e verso.
Deixando meu legado intelectual entrar
em sintonia, se perpetuar entre vocês.

Eu ando carregado.
Meus sinais de fraqueza são
aparentes e transparentes.
Mas são eles que me tornam,
a cada momento,
deste movimento,
mais forte.

E emocional.
E provocador.
Para o mundo.

Ao som de: “Mãe (Mãe Solteira)”, Tom Zé + "Down em mim", Barão Vermelho

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