Eu ando na corda bamba.
Alegria e tristeza.
Medo e coragem.
Desilusão e esperança.
Fé e descrença.
Noite e dia.
Eu atravesso no sinal verde.
E aprendi, finalmente, como
desprender meu espírito deste corpo
em contagem regressiva
da decomposição.
Eu choro para sorrir e
acordo para sonhar.
Meu desafio está no tempo presente.
Sabendo que a solidão
está guardada para o futuro e
a esperança no passado.
Eu desanuvio em prosa e verso.
Deixando meu legado intelectual entrar
em sintonia, se perpetuar entre vocês.
Eu ando carregado.
Meus sinais de fraqueza são
aparentes e transparentes.
Mas são eles que me tornam,
a cada momento,
deste movimento,
mais forte.
E emocional.
E provocador.
Para o mundo.
Ao som de: “Mãe (Mãe Solteira)”, Tom Zé + "Down em mim", Barão Vermelho
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