Hora para acordar,
Dia para nascer
E dinheiro para acumular.
Os números, realmente, ditam
o ritmo da vida moderna.
Até o amor ganhou
quilometragem,
peso e
prazo de validade.
Fruto de uma devoção franciscana,
tento me enquadrar nesta consagração
da utopia material.
O exercício não se revela como uma fuga,
Mas na busca pela transcendência do espírito.
Uma coisa é certa:
Não serei resultado da matemática dos
apáticos e desiludidos alquimistas da razão.
Vou abolir a divisão e a subtração, pensando
sempre na soma e na multiplicação dos sentimentos.
E a conseqüência nunca tomará
lugar da causa.
Viva o desaprendizado!
Viva a desconstrução!
Ao som de: “Fórmula-1”, Mula Manca e “Bem melhor”, Moptop
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