segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Do somatório da vida

Hora para acordar,
Dia para nascer
E dinheiro para acumular.
Os números, realmente, ditam
o ritmo da vida moderna.

Até o amor ganhou
quilometragem,
peso e
prazo de validade.

Fruto de uma devoção franciscana,
tento me enquadrar nesta consagração
da utopia material.

O exercício não se revela como uma fuga,
Mas na busca pela transcendência do espírito.

Uma coisa é certa:
Não serei resultado da matemática dos
apáticos e desiludidos alquimistas da razão.
Vou abolir a divisão e a subtração, pensando
sempre na soma e na multiplicação dos sentimentos.
E a conseqüência nunca tomará
lugar da causa.

Viva o desaprendizado!
Viva a desconstrução!

Ao som de: “Fórmula-1”, Mula Manca e “Bem melhor”, Moptop

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