segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

E você, tudo bem?

Vou bem, desorganizando.
Vou bem, desconstruindo.
Vou bem, desaprendendo.
Vou bem, tirando significados e sons do silêncio.
Espere, agora, sempre, pelo inesperado.

A cada rasteira proporcionada pela vida,
A queda resulta em arranhões,
fraturas, corações partidos e
momentânea perda de contato
entre corpo e espírito.

Porém, minha errante insistência acaba
me levantando, me cicatrizando, me deixando
mais forte e mais consciente dos riscos de uma
próxima queda.

Essa ilusão de transformar o mundo que nos cerca,
por menor que seja o movimento,
não vai morrer nunca. Isso se chama essência.

Assim, vou contando e colecionando as cicatrizes
para deixar os meus medos
e fantasmas pelo caminho.

Alegria e tristeza seguem de mãos dadas,
como um aviso permanente
da efemeridade do equilíbrio.

Lembre-se que a sabedoria, para florescer,
precisa ser desnudada através da
inocência dos nossos sentimentos.

Ao som de: “No Olimpo”, Nação Zumbi e “Terra, água e sal”, Mula Manca

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Clicky Web Analytics