Vou bem, desorganizando.
Vou bem, desconstruindo.
Vou bem, desaprendendo.
Vou bem, tirando significados e sons do silêncio.
Espere, agora, sempre, pelo inesperado.
A cada rasteira proporcionada pela vida,
A queda resulta em arranhões,
fraturas, corações partidos e
momentânea perda de contato
entre corpo e espírito.
Porém, minha errante insistência acaba
me levantando, me cicatrizando, me deixando
mais forte e mais consciente dos riscos de uma
próxima queda.
Essa ilusão de transformar o mundo que nos cerca,
por menor que seja o movimento,
não vai morrer nunca. Isso se chama essência.
Assim, vou contando e colecionando as cicatrizes
para deixar os meus medos
e fantasmas pelo caminho.
Alegria e tristeza seguem de mãos dadas,
como um aviso permanente
da efemeridade do equilíbrio.
Lembre-se que a sabedoria, para florescer,
precisa ser desnudada através da
inocência dos nossos sentimentos.
Ao som de: “No Olimpo”, Nação Zumbi e “Terra, água e sal”, Mula Manca
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