sábado, 15 de dezembro de 2007

Tenha fé no amor

Ao ler estes versos tão carregados de
sentimentos e expurgação da tristeza,
você deve imaginar que este
aprendiz de poeta vai, gradativamente,
perdendo sua capacidade de tornar
o amor em sua profissão de fé.

Na verdade, digo-lhe, meu caro leitor,
Quanto mais me afasto desta sensação,
Mais próximo eu pareço estar dela.

Olho-me no espelho e vejo um kamikaze,
um suicida que não mede as conseqüências
de seus atos ao retornar para o precipício
e se jogar de coração aberto,
sem um único instante de hesitação.

Sigo meu caminho,
recolhendo as impressões,
admirando os apaixonados,
contemplando o desequilíbrio do compasso,
buscando afinal a purificação da alma.

Estou novamente à disposição do presente,
sem carregar o fardo das mágoas do passado e
sem regozijar diante das milongas sobre o futuro.

Volto a enxugar as lágrimas, sabendo
que o sorriso e a inocência
não abandonaram, em definitivo, a minha face...

Ao som de: “Andança”, Beth Carvalho e “Deixa”, Baden Powell

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