Eu sei.
É complicado encontrar alegria
neste discurso recheado de tristeza.
Porém, mais difícil é ter coragem
para expor suas fraquezas.
Fazer disso a sua fortaleza.
Acreditar no amor.
Fugir do juízo inconsciente.
Aprender a perdoar. Fisica e espiritualmente.
Compartilhar, sem pedir nada em troca.
Inundar-se de fé.
Manter-se firme aos ideais,
mesmo que isso represente
poucas amizades. Poucos amores.
Muitas dores. E uma coleção de desamores.
Despir-se do material, quando
tudo e todos valorizam,
a cada dia, menos, o ser.
Entenda, esse é o caminho que eu escolhi.
Aceitei prontamente esta missão.
Sem titubear.
Quero percorrer o mundo,
dando o meu testemunho.
Em forma de poesia.
Sempre.
Neste nosso tempo.
Ao som de: “Geni e o Zepelim”, Chico Buarque + “Cálice”, Chico Buarque + "A pedra mais alta", O Teatro Mágico
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