O sentido da transformação
já me consumiu por completo.
O que fui ontem,
não representa o que sou hoje
e nem o que serei amanhã.
Descubro-me feito por traços e abraços.
A imperfeição perfeita no composto das linhas tortuosas.
Não há retrato que consiga traduzir o que sinto.
Talvez o movimento. Nesse leve e traz. De momentos.
Enfrento o tempo das privações,
com a mesma coragem presente na bonança
dos períodos de farturas amorosas.
Torno-me o significado das lições.
O aprendizado da renovação espiritual.
Que surge no olhar.
E insiste em enxergar esperança em dias de guerra.
De um mundo em descompasso.
Ao som de: “Velhos, Flores, Criancinhas e Cachorros”, Jorge Ben + “Prece Cósmica”, Secos e Molhados + “Paz Interior”, Tim Maia
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