Descobri que na ausência
existe uma essência.
De uma presença que
insiste em faltar.
Sou solitude,
desta porteira
de sentimentos
que tento controlar.
E não revelar.
Sou amor
nos dias sem fim.
O riso transparente,
desta alegria permeada
também pela tristeza.
A generosidade que não
desiste de compartilhar.
O aprendiz que não se
cansa em experimentar.
Ao som de: “Não me arrependo”, Caetano Veloso + “Dois barcos”, Los Hermanos
Do caderninho artesanal de papel para o mundo da ilusão digital: sentimentos vividos e sofridos, traduzidos em forma de letra (dis)corrida... Ou um testemunho de fé na poesia!
quarta-feira, 30 de abril de 2008
terça-feira, 22 de abril de 2008
Confessionário
O sentido da transformação
já me consumiu por completo.
O que fui ontem,
não representa o que sou hoje
e nem o que serei amanhã.
Descubro-me feito por traços e abraços.
A imperfeição perfeita no composto das linhas tortuosas.
Não há retrato que consiga traduzir o que sinto.
Talvez o movimento. Nesse leve e traz. De momentos.
Enfrento o tempo das privações,
com a mesma coragem presente na bonança
dos períodos de farturas amorosas.
Torno-me o significado das lições.
O aprendizado da renovação espiritual.
Que surge no olhar.
E insiste em enxergar esperança em dias de guerra.
De um mundo em descompasso.
Ao som de: “Velhos, Flores, Criancinhas e Cachorros”, Jorge Ben + “Prece Cósmica”, Secos e Molhados + “Paz Interior”, Tim Maia
já me consumiu por completo.
O que fui ontem,
não representa o que sou hoje
e nem o que serei amanhã.
Descubro-me feito por traços e abraços.
A imperfeição perfeita no composto das linhas tortuosas.
Não há retrato que consiga traduzir o que sinto.
Talvez o movimento. Nesse leve e traz. De momentos.
Enfrento o tempo das privações,
com a mesma coragem presente na bonança
dos períodos de farturas amorosas.
Torno-me o significado das lições.
O aprendizado da renovação espiritual.
Que surge no olhar.
E insiste em enxergar esperança em dias de guerra.
De um mundo em descompasso.
Ao som de: “Velhos, Flores, Criancinhas e Cachorros”, Jorge Ben + “Prece Cósmica”, Secos e Molhados + “Paz Interior”, Tim Maia
domingo, 13 de abril de 2008
Por um instante
Tenho muito a contar. E pouco a negar.
Sou protagonista de uma história.
Não sinto arrependimento pelos caminhos trilhados.
Afinal, os sentimentos se rebelaram.
E anunciam a reforma agrária do coração.
Não represento a firma.
Carrego apenas meus ideais.
Guardo no peito meus míseros momentos.
O acúmulo é proporcional ao tamanho de um amor.
Meu investimento é compartilhar.
Ações. Gestos. Movimentos.
Sou a negação da verdade.
A contradição do medo.
O sorriso que esconde a tristeza.
A lágrima que lava a alma.
O carinho nem sempre correspondido.
O olhar que revela o instante.
O ouvido que alcança a harmonia.
O desejo espiritual.
A cegueira das paixões.
A escuridão no brilho.
A revelação inoportuna.
O incômodo das lembranças.
E a decepção dos amores.
O excesso necessário.
O resguardo infantil.
A explicação com sentido.
A bondade sem culpa.
O parâmetro inconveniente.
A intenção com intuito de materializar-se.
A ansiedade focada na realização.
A intensidade do samba-enredo.
A abnegação como sinônimo de evolução.
O melhor dos inimigos.
E o pior dos amigos.
Sou a humildade castigada pelo tempo.
A ingenuidade que não se importa em ser lubridiada.
A palavra que insiste em escrever.
A não-poesia.
A voz que não quer se calar.
O infinito que quer se perpetuar.
Simples. Por um instante. Apenas.
Ao som de: “You Know I'm No Good”, Amy Winehouse
Sou protagonista de uma história.
Não sinto arrependimento pelos caminhos trilhados.
Afinal, os sentimentos se rebelaram.
E anunciam a reforma agrária do coração.
Não represento a firma.
Carrego apenas meus ideais.
Guardo no peito meus míseros momentos.
O acúmulo é proporcional ao tamanho de um amor.
Meu investimento é compartilhar.
Ações. Gestos. Movimentos.
Sou a negação da verdade.
A contradição do medo.
O sorriso que esconde a tristeza.
A lágrima que lava a alma.
O carinho nem sempre correspondido.
O olhar que revela o instante.
O ouvido que alcança a harmonia.
O desejo espiritual.
A cegueira das paixões.
A escuridão no brilho.
A revelação inoportuna.
O incômodo das lembranças.
E a decepção dos amores.
O excesso necessário.
O resguardo infantil.
A explicação com sentido.
A bondade sem culpa.
O parâmetro inconveniente.
A intenção com intuito de materializar-se.
A ansiedade focada na realização.
A intensidade do samba-enredo.
A abnegação como sinônimo de evolução.
O melhor dos inimigos.
E o pior dos amigos.
Sou a humildade castigada pelo tempo.
A ingenuidade que não se importa em ser lubridiada.
A palavra que insiste em escrever.
A não-poesia.
A voz que não quer se calar.
O infinito que quer se perpetuar.
Simples. Por um instante. Apenas.
Ao som de: “You Know I'm No Good”, Amy Winehouse
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Horóscopo
Minha redenção está na praia,
pois o mar é o meu céu.
Levito entre as ondas,
curtindo uma imensa
sensação de liberdade.
O Deus Sol reflete a paz
escondida dos cariocas.
A areia é a mãe acolhedora
desse meu encontro com a natureza.
A tarde cai e os ventos revelam
as minhas origens.
Quero vestir novamente
o meu corpo,
para anunciar os ideais
de um novo tempo.
Ao som de: “Ana e o mar”, O Teatro Mágico + "Babylon by gus", Black Alien
pois o mar é o meu céu.
Levito entre as ondas,
curtindo uma imensa
sensação de liberdade.
O Deus Sol reflete a paz
escondida dos cariocas.
A areia é a mãe acolhedora
desse meu encontro com a natureza.
A tarde cai e os ventos revelam
as minhas origens.
Quero vestir novamente
o meu corpo,
para anunciar os ideais
de um novo tempo.
Ao som de: “Ana e o mar”, O Teatro Mágico + "Babylon by gus", Black Alien
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Um (com)passo
Sempre escolhi os caminhos mais tortuosos.
Talvez instigado por essa minha adrenalina sentimental,
que enxerga um misto de alegria e dor nos mínimos detalhes.
Flerto com as palavras.
Renego as rimas metrificadas.
Quero ser maestro de uma orquestra imaginária.
Revoluciono o compasso do meu coração.
Luto contra a esperança.
Esbarro com a felicidade na embriaguez do efêmero.
Estou a um passo da verdade.
Quero apenas curtir os segundos restantes
de um sorriso que ressurge no meu caminho.
Não temer os piores pesadelos, para
sonhar livre e viver um novo momento.
Ao som de: “O anjo mais velho”, O Teatro Mágico + "O Cristo e Oxalá", O Rappa
Talvez instigado por essa minha adrenalina sentimental,
que enxerga um misto de alegria e dor nos mínimos detalhes.
Flerto com as palavras.
Renego as rimas metrificadas.
Quero ser maestro de uma orquestra imaginária.
Revoluciono o compasso do meu coração.
Luto contra a esperança.
Esbarro com a felicidade na embriaguez do efêmero.
Estou a um passo da verdade.
Quero apenas curtir os segundos restantes
de um sorriso que ressurge no meu caminho.
Não temer os piores pesadelos, para
sonhar livre e viver um novo momento.
Ao som de: “O anjo mais velho”, O Teatro Mágico + "O Cristo e Oxalá", O Rappa
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Bem entendido
Vou de reza forte e sal grosso
espantando os maus olhados.
Quero me cercar de energias positivas
para prosseguir no rumo da vida.
As agressões são sempre gratuitas.
Mesmo assim, insisto em oferecer
a minha outra face, em uma bandeja
com ornamentos em ouro.
Nunca fui de cozinhar raiva
ou ferver ódio nas panelas
do orgulho.
Prefiro subverter a lógica. O usual.
A dialética se torna meus punhos.
Para externar a minha verdadeira força.
Combato toda incompreensão,
através de minha fé.
Com pitadas de gentileza.
Pelo singelo ato de generosidade.
Pois faço do amor o tempero
ideal para sobreviver neste
moderno, cínico e urbano presente.
Ao som de: “De onde vem a calma”, Los Hermanos + “Acabou chorare”, Novos Baianos
espantando os maus olhados.
Quero me cercar de energias positivas
para prosseguir no rumo da vida.
As agressões são sempre gratuitas.
Mesmo assim, insisto em oferecer
a minha outra face, em uma bandeja
com ornamentos em ouro.
Nunca fui de cozinhar raiva
ou ferver ódio nas panelas
do orgulho.
Prefiro subverter a lógica. O usual.
A dialética se torna meus punhos.
Para externar a minha verdadeira força.
Combato toda incompreensão,
através de minha fé.
Com pitadas de gentileza.
Pelo singelo ato de generosidade.
Pois faço do amor o tempero
ideal para sobreviver neste
moderno, cínico e urbano presente.
Ao som de: “De onde vem a calma”, Los Hermanos + “Acabou chorare”, Novos Baianos
quinta-feira, 3 de abril de 2008
Triste alegria - II
Eu sei.
É complicado encontrar alegria
neste discurso recheado de tristeza.
Porém, mais difícil é ter coragem
para expor suas fraquezas.
Fazer disso a sua fortaleza.
Acreditar no amor.
Fugir do juízo inconsciente.
Aprender a perdoar. Fisica e espiritualmente.
Compartilhar, sem pedir nada em troca.
Inundar-se de fé.
Manter-se firme aos ideais,
mesmo que isso represente
poucas amizades. Poucos amores.
Muitas dores. E uma coleção de desamores.
Despir-se do material, quando
tudo e todos valorizam,
a cada dia, menos, o ser.
Entenda, esse é o caminho que eu escolhi.
Aceitei prontamente esta missão.
Sem titubear.
Quero percorrer o mundo,
dando o meu testemunho.
Em forma de poesia.
Sempre.
Neste nosso tempo.
Ao som de: “Geni e o Zepelim”, Chico Buarque + “Cálice”, Chico Buarque + "A pedra mais alta", O Teatro Mágico
É complicado encontrar alegria
neste discurso recheado de tristeza.
Porém, mais difícil é ter coragem
para expor suas fraquezas.
Fazer disso a sua fortaleza.
Acreditar no amor.
Fugir do juízo inconsciente.
Aprender a perdoar. Fisica e espiritualmente.
Compartilhar, sem pedir nada em troca.
Inundar-se de fé.
Manter-se firme aos ideais,
mesmo que isso represente
poucas amizades. Poucos amores.
Muitas dores. E uma coleção de desamores.
Despir-se do material, quando
tudo e todos valorizam,
a cada dia, menos, o ser.
Entenda, esse é o caminho que eu escolhi.
Aceitei prontamente esta missão.
Sem titubear.
Quero percorrer o mundo,
dando o meu testemunho.
Em forma de poesia.
Sempre.
Neste nosso tempo.
Ao som de: “Geni e o Zepelim”, Chico Buarque + “Cálice”, Chico Buarque + "A pedra mais alta", O Teatro Mágico
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