Não me importa a previsão do tempo,
quando faltam as palavras.
É preciso dizer tudo aquilo que
você nunca quis escutar.
Minha língua quer finalmente
se anunciar. Pronunciar-se.
Seus olhos já não
me revelam nada.
Seu charme não desmonta
mais o meu corpo.
Seu canto de sereia não
enfeitiça mais a minha alma.
Meus ouvidos se cansaram
das velhas desculpas,
dos recorrentes medos.
Sou presente para construção do futuro
e história para o nosso passado.
Há espaço a ser preenchido.
Compartilhado.
E um coração a ser amado.
Diariamente...
Ao som de: “Quando você chegar”, Novos Baianos + “Cadê tem suín-?”, Los Hermanos
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