Foi tão fácil dizer te amo.
Viver um sonho acordado.
Sorrir, mesmo sem graça.
Caminhar, sem encontrar,
ao menos, um chão.
Praticar o desapego
pelas tentações materiais.
Difícil é renunciar aos espelhos.
Aos reflexos internos que
vislumbram os mínimos detalhes.
Visíveis até para esta cegueira
urbana e contemporânea.
É preciso retomar os caminhos.
Ser generoso consigo.
Pois a fé iluminará o último momento,
quando a noite e o dia se tornam
um único e singelo tempo.
Ao som de: “Luzia Luluza”, Gilberto Gil
nossa! que sutil isso... "reflexos internos que vislumbram os mínimos detalhes"...
ResponderExcluiruma sutileza esse poema.
=*
Oi, Teresa, bom ver/ler você aqui novamente, obrigado pela força! Acho que essa sutileza vem dos "...sentimentos vividos e sofridos, traduzidos em forma de letra (dis)corrida..." ;-)
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