sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Vai embora, por favor


Jurei que hoje seria o meu último pranto.
Que a vida seguiria normalmente o seu rumo.
E meu despedaçado coração se recomporia
com o tempo, as amizades e a distância.

Porém, o amor não é uma escrita frágil
como o efêmero giz que adorna um quadro negro.

Ensina-me a apagar tantos movimentos, momentos,
dias ensolarados e noites de promessas e cheiro de incenso.

Por isso, eu clamo aos céus: vem chuva e lava todo
esse sentimento que insiste em não ir embora...

Ao som de: "Sufoco", Alcione

2 comentários:

  1. Prezado Luís Rocha Luís Lula:

    Luís Rocha, Luís, Lula:

    A morfina da poesia pode ajudar a suportar a dor da fase de cauterização de feridas.

    Explica, justifica, eleva o momento sofrido.

    Mas a poesia também serve para descobrir o véu do amargor e vislumbrar o frescor da esperança.

    Benvindo poeta ao Mundo do sonho, do pesadelo, do irreal, do verdadeiro e do imaginário.

    Grite a todos, seu amor, sua raiva, seu perdão, sua condenação.

    Importante, é que sua poesia tornou-se um meio de transbordar tudo que sempre teve preso.

    Pelas palavras escritas você encontrou o meio certo de se libertar do receio de dizer, de se expor.

    A poesia mais uma vez traz à luz a nudez de mais um, que sem pudor,mostra-se a todos como só ele podia se ver até então.

    Bom para a poesia. Bom para o Luís Rocha Luís Lula. Bom para todos que podem ter o privilégio de vê-lo, como nunca antes puderam.

    Abraços

    Rocha

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  2. Meu Caro Luís,

    Essa Internet vadia vale a pena exatamente por sites, blogs e congêneres como este, verdadeiras jóias, alimento para a alma e coração.

    Conte agora com um leitor assíduo.

    Júlio César Menezes

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