segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Se...cura

Afogado pelo mar de sonhos,
vive a secura de um tempo
ausente de lembranças.

Emoções congeladas.
Compasso da tristeza.
Olhos cerrados.

Nem uma palavra.
Nenhuma lágrima.
Pelo menos, um verso.

Que seja um estímulo a este
último fio de esperança
que nos consome.

É preciso ser música
para adoçar o amargo
desta breve vida...

Para tornar-se, afinal,
mais um dentre todos.
O retirante do amor.

Ao som de: “Janta”, Marcelo Camelo

6 comentários:

  1. Luís! Que bom receber um comentário seu. Se é para confessar, também vim aqui algumas vezes e, de imediato, adorei as poesias. Bem... Do seu "quem sou eu" blogueiro, posso falar que sou Rebecas e moinhos de vento... De Tim Maia, sou mais a parte Vale tudo. =)

    Do texto Real.idade.: fantárdido!

    Um beijo!

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  2. fazia tempo que não vinha aqui, mas hoje senti uma saudade imensa das tuas palavras... =) fiquei feliz em ver poesias novas! e lindas!

    é preciso ser música =)

    hoje eu sou: "perceber, aquilo que se tem de bom no viver..."

    liberdade, de marcelo camelo!

    saudades e beijos!

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  3. “Ser poeta não é dizer grandes coisas, mas ter uma voz reconhecível dentre todas as outras.”

    Quintana

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  4. “Ser poeta não é dizer grandes coisas, mas ter uma voz reconhecível dentre todas as outras.”

    Quintana

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  5. Luis, parabéns, de novo.
    Suas poesias estão lindas. De vez em quando passo por aqui e sempre fico muito orgulhosa de vc! :)
    Bjs.
    Adriana Melo

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  6. Belo site, belo texto, bela poesia.

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