Pouco prazer.
No mínimo dos prazeres.
Pra ser urbano.
Pra seres humanos.
Aprisãon’alma.
Amor-daça a espera-nça.
Esconde sonhos e desilusões,
mentiras e verdades.
Enxerga escuridões,
quando delineia traços.
Ouve silêncios,
no compasso dos abraços.
Por onde percorrem
palavras e imagens,
sons são significados.
Matéria capital,
corrompida por
este (só)riso anárquico.
Corpo mecânico
desta contraditória
alma socialista.
És, por extenso,
composto de hum mil.
E nove centos e noventa e nove.
Manos.
Sagaz máquina de escrever.
De pazes e pares com a.
Pois é. Ia.
Revolta e meia desse incerto desencontro.
Desvira e remexe, esbarra sem - ter - limites.
Em busca de um (re)começo, que sucumbiu ao...
Ponto de exclamação?
Ponto de interrogação!
Ponto final...
Ah! São essas eternas reticências.
Permeadas de prazer.
Ao som: “Armadura”, Otto + “Na Zona Sul”, Sabotage
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