Aos poucos, vou perdendo o gosto
e o cheiro de mar nordestino
E vou me impregnando deste
ar urbano, contemporâneo
e poluído do Rio.
Porém, resiste dentro de mim
uma chama que me remete
À cor prateada do mar seco à noite,
Ao banho de lua recheado de amor,
Ao gosto doce e suave de passa de caju e
À cadência do samba curtido
de olhos e corpos colados.
Assim, abro uma nova página
na história de meu coração,
Sabendo lidar com as perspectivas
de uma nova vida, de um novo momento,
de um novo movimento.
De peito aberto,
esta paixão quixotesca que me move
revela novamente os desafios envolvendo
a conjunção do corpo e do espírito.
Um dia após o outro,
Quero reescrever meus sentimentos
No tempo presente.
Ao som de: “Morre o burro fica o homem”, Jorge Ben Jor
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