sexta-feira, 13 de junho de 2008

Cheiro de liberdade

Um céu,
um sertão
e várias estrelas.

Os olhos só enxergam
o pôr-do-sol.

Um recomeço.
Para quem nunca desistiu.

Onde falta uma certeza,
renasce a esperança.

Onde cresce o amor,
se perpetua uma eternidade.

Se hoje exalo
esse cheiro de liberdade,
foi porque ontem me embriaguei
com o brilho do seu sorriso.

Ao som de: "Luar do sertão", Catulo da Paixão Cearense

domingo, 1 de junho de 2008

Cena de cinema

Nem mesmo esse tempo recheado
por um vazio no coração
é capaz de esconder
a delicadeza dos seus traços
e o brilho dos seus olhos.

Saiba que, neste instante em branco e preto,
você é capaz de emanar cores.
Arrepiar-se com uma linda canção no rádio.
E transformar esta nuvem de tristeza e solidão,
numa verdadeira cena de cinema.

Sem representações,
um verdadeiro diário de sua vida,
onde você compartilha suas alegrias
e revela seus pequenos prazeres.

Quem sabe, um dia, eu roubo
um pequeno pedaço desta cena,
tirando você para dançar.

E como a distância me impede
de presenteá-la com uma rosa,
um “xêro” e um abraço apertado,
ofereço esta singela poesia.

Ao som de: “Tudo por acaso” + “Paciência”, Lenine
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