domingo, 1 de junho de 2008

Cena de cinema

Nem mesmo esse tempo recheado
por um vazio no coração
é capaz de esconder
a delicadeza dos seus traços
e o brilho dos seus olhos.

Saiba que, neste instante em branco e preto,
você é capaz de emanar cores.
Arrepiar-se com uma linda canção no rádio.
E transformar esta nuvem de tristeza e solidão,
numa verdadeira cena de cinema.

Sem representações,
um verdadeiro diário de sua vida,
onde você compartilha suas alegrias
e revela seus pequenos prazeres.

Quem sabe, um dia, eu roubo
um pequeno pedaço desta cena,
tirando você para dançar.

E como a distância me impede
de presenteá-la com uma rosa,
um “xêro” e um abraço apertado,
ofereço esta singela poesia.

Ao som de: “Tudo por acaso” + “Paciência”, Lenine

2 comentários:

  1. e às 23:30 do domingo... senti tanto a falta das nossas conversas... vim dialogar com tuas palavras em forma de versos. Me deparo com o "cena de cinema"... emocionou. Ficou lindo. Vou guardar pra sempre.

    =)

    xêro.

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  2. "Ninguém vai
    Saber de nada
    E eu sei
    Por qualquer poesia
    Por qualquer magia
    Por qualquer razão"...

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