Afogado pelo mar de sonhos,
vive a secura de um tempo
ausente de lembranças.
Emoções congeladas.
Compasso da tristeza.
Olhos cerrados.
Nem uma palavra.
Nenhuma lágrima.
Pelo menos, um verso.
Que seja um estímulo a este
último fio de esperança
que nos consome.
É preciso ser música
para adoçar o amargo
desta breve vida...
Para tornar-se, afinal,
mais um dentre todos.
O retirante do amor.
Ao som de: “Janta”, Marcelo Camelo