segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Se...cura

Afogado pelo mar de sonhos,
vive a secura de um tempo
ausente de lembranças.

Emoções congeladas.
Compasso da tristeza.
Olhos cerrados.

Nem uma palavra.
Nenhuma lágrima.
Pelo menos, um verso.

Que seja um estímulo a este
último fio de esperança
que nos consome.

É preciso ser música
para adoçar o amargo
desta breve vida...

Para tornar-se, afinal,
mais um dentre todos.
O retirante do amor.

Ao som de: “Janta”, Marcelo Camelo
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