Do caderninho artesanal de papel para o mundo da ilusão digital: sentimentos vividos e sofridos, traduzidos em forma de letra (dis)corrida... Ou um testemunho de fé na poesia!
sábado, 18 de abril de 2009
Blogagem Coletiva: Quem foi seu Monteiro Lobato?
Maluco menino em busca do passaporte para libertação
Entre pipas e bolinhas de gude, bambolês e futebol, brincadeiras de roda e adoletas, Francisco curtia seu mundo cercado pelos sorrisos e os frenéticos e genuínos movimentos característicos do universo infantil. Mas sua essência resguardava um gosto pelo imaginário e o pequeno Chico buscava ansiosamente as ferramentas que pudessem transportá-lo de vez para grandiosas e misteriosas aventuras.
Em mais um dia ensolarado do Colégio Pequeno Príncipe, Francisco inundava-se de muita alegria durante o período mais aguardado de seu cotidiano escolar: a famosa recreação! Curioso como sempre, a diversão daquele momento consistia em seguir os caminhos traçados pelos raios solares.
Do pátio até a porta de entrada, do banheiro até a sala de aula, da direção até... Nesse momento, nossa leitura precisa de uma pequena pausa para que você, leitor destas humildes combinações de letras, possa entender uma nova sensação que começou a iluminar os olhos de nosso perspicaz aventureiro-mirim...
Como se o Deus-Sol pudesse compreender os anseios do pequeno Chico, irradiou com tamanha força toda a sua energia para criar uma áurea justamente sobre a biblioteca que, naquele momento, transfigurada em templo sagrado, e recheada de tesouros em formas de papel, iria guiar os passos do nosso pequeno grande protagonista e determinar os caminhos para uma série de aventuras que ele passaria a viver e a consumir daqui para frente.
Do Boitatá ao Saci-Pererê, da Mula-sem-cabeça ao Curupira, ele descobriu uma série de grandes amigos para acompanhá-lo nas mais diversas viagens e desbravamentos de novos mundos. Hoje, homem feito e letrado, com muitas responsabilidades e algumas preocupações, de todas as histórias e os personagens que transformaram o rumo de sua vida, aquelas baseadas pelas caretas, ensinamentos e mil peripécias, mais conhecidas também como “Menino Maluquinho”, mantém acesso em seu peito e vivo em sua memória a importância do livro como passaporte para o trem de nossa libertação mental.
Portanto, celebremos o Dia Nacional do Livro Infantil!
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